Para este procedimento ser realizado da maneira tradicional, todos os pontos teriam que ser visitados em campo.
Diversas dificuldades podem ser associadas à maneira tradicional de realizar este trabalho, tais como tempo
demandado, dificuldade de acesso, sem contar o elevado custo. Outra maneira para fazer isto seria montando os
bancos de dados para cada fotointerprete. Como os pontos cobrem uma vasta área, associada a quantidade de
imagens utilizadas para este mapeamento, torna grande a base de dados. Desta forma, seria necessário criar
cópias desses dados nos computadores dos fotointerpretes, além de instalar programas para acessá-los e
criar uma forma de os mesmos registrarem suas classificações para cada um dos pontos.
Dado todo este trabalho, optou-se por fazer uso do ambiente
series class, pois ele permitiu configurar uma
interface própria, de modo a simplificar o acesso aos fotointerpretes e centralizar a base de dados.
Além disso, este ambiente oferece aos fotointerpretes a visualização dos pontos sobre o Google Maps
(imagens com melhor resolução espacial, porém sem conhecer a data de obtenção dessas imagens) e a
série temporal de
EVI2-MODIS o que pode permitir ao fotointerprete ter uma
noção do uso do solo ao longo do tempo.
Os fotointerpretes também tiveram acesso ao mapa da área com cana-de-açúcar fornecido pela SEMA
(Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo). Este mapa é um mosaico das áreas mapeadas pelo
setor agroindustrial da cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo, com o propósito de obter a liberação da área para a colheita
com queima, para a safra 2009/10. Em função da natureza deste mapa (obtido diretamente em campo),
ele não contempla a totalidade da área de cana-de-açúcar do estado de São Paulo.
A Figura 1 mostra a disposição dos recursos disponíveis para o fotointerprete fazer a classificação.
O objetivo foi configurar o layout e funcionalidades, de tal maneira que o fotointerprete gastasse o
menor tempo possível para visualizar e classificar cada um dos pontos.
A todo momento o coordenador do projeto poderia ter acesso a evolução das classificações acessando a página
de relatórios (Figura 2). Sendo que os fotointerpretes não possuem acesso a está página e não puderam saber
das classificações dos demais.