Área de
atuação
SAP
Objetivo
Prover as bases técnicas necessárias para a formulação de estratégias de redução de desastres e na formulação de ações em todos os níveis de governo e nas organizações sociais, bem como servir de fonte de informação para a sociedade. Além disso, deverá permitir a integração e assimilação de dados espaciais e temporais, sejam de caráter biogeofísicos, socioeconômicos, nas mais variadas escalas temporais e espaciais.
Portal
Proporciona uma ferramenta de acesso interativo aos mapas, dados censitários e séries temporais. A ferramenta permite filtrar os municípios de acordo com os atributos.
Base de dados
Formada por dados usados para auxiliar a equipe do projeto SAP a obter os resultados. Ela é constituída por dados censitários, precipitação acumulada, pedologia, uso e ocupação do solo, queimadas, índice de aridez, vulnerabilidade, entre outros.
Controle de acesso
O portal possibita que cada usuário faça uso de diferentes funcionalidades e dados, de acordo com o seu perfil.
Realização
parceiros
agradecimentos
Metodologia
A metodologia é adaptada do modelo desenvolvido pelo Projeto MEDALLUS, da Agência Europeia e, na metodologia desenvolvida por Crepani et al. (2001) para elaborar mapas de vulnerabilidade natural a perda de solo. Por meio da combinação das duas metodologias espera-se identificar os Indicadores Regionais de Desertificação (RDIs) e Áreas Ambientalmente Sensíveis (ESAs), através de uma análise multifatorial simultânea, baseada num conhecimento geral e local dos processos atuantes.
Para tal fim, usam-se informações disponíveis, incluindo imagens de satélite, informação topográfica (mapas e Modelos Digitais de Terreno – DEMs), clima, informação biogeofísicas e socioeconômicas. Atribuem-se pesos a cada um dos fatores determinantes do processo de degradação, os quais combinados resultam em um índice que indica a susceptibilidade de ocorrência de desertificação.
Definição do índice de susceptibilidade à degradação/desertificação:
  • DSI = Índice de sensibilidade à desertificação = (CQI × VQI × SQI × MQI)/4;
  • CQI = Índice de qualidade climática = Índice de aridez;
  • SQI = Índice de qualidade do solo = (Material originário × Profundidade × Textura × Declividade)/4;
  • VQI = Índice de qualidade da vegetação = Classificação da vegetação = (Proteção contra erosão × Resistência à seca × Tipo de vegetação × Risco de queimadas)/4;
  • MQI = Índice de qualidade do manejo = (Intensidade do uso da terra × Política de proteção)/2.
Componentes que o sistema plenamente desenvolvido deverá possuir:
  • Módulo de avaliação e de monitoramento da degradação de terra;
  • Módulo de análise de vulnerabilidades;
  • Módulo de disseminação da informação;
  • Módulo de prevenção, controle e mitigação da degradação.
Elementos necessários em cada uma das componentes:
  • Módulo de monitoramento e análise: modelos de frustração de safra, de previsões de tempo e clima sazonal, vegetação, de balanço hídrico e hidrológico, integrados em um SIG;
  • Módulo de análise de risco: mapas de vulnerabilidade de áreas de risco;
  • Módulo de disseminação de informações: listas de e-mails, boletins, relatórios etc.;
  • Módulo de apoio à tomada de decisões: mapas de análise de risco, cenários de situações de emergência, ações de contingência e resposta.
Exemplos de consultas disponíveis no portal
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Em destaque os municípios que possuem mais de 50% da sua área composta por Latossolo, e no fundo o mapa dos focos de queimada no ano de 2000.
Conceito de desertificação
A desertificação atua direcionando o ambiente a condições de paisagem do tipo desértica, determinando perda dos solos, escassez dos recursos hídricos, redução ou perda da produtividade biológica, improdutividade agrícola e abandono das terras. Além disso, reduz a capacidade da terra de fornecer subsídios que são essenciais para as atividades humanas, como, por exemplo, produção de culturas, pasto e combustível (IPCC, 2007).
Sendo assim o termo desertificação foi definido pela ONU como a degradação das terras (degradação do solo, da fauna, flora e recursos hídricos) nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas resultantes de vários fatores como as variações climáticas e atividades humanas (ONU, 1997). Essa é a definição que atualmente é utilizada de forma universal.
Conceito de degradação da terra
A UNCCD (United Nations Convention to Combat Desertification) define como sendo a redução ou perda da produtividade biológica ou econômica, resultantes do uso ou de processos que incluam atividades humanas.
Áreas susceptívies à degradação/desertificação do solo
As áreas susceptíveis à desertificação e enquadradas no escopo de aplicação da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) são aquelas de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco.
De acordo com essa definição, as áreas susceptíveis à desertificação estão localizadas na Região Nordeste do Brasil e Norte de Minas Gerais e Espírito Santo.
Relação causa e efeito entre a desertificação e a seca
A desertificação é um fenômeno natural e/ou antropogênico que está relacionado com mudanças no clima e com fatores sociais (crescimento demográfico, agricultura e urbanização).
A desertificação contribui para a degradação ambiental, e exacerba o fenômeno da seca. A seca é a causa de fome, migração, desagregação social etc. Portanto, um sistema de alerta deve integrar a questão da desertificação com a ocorrência de secas.
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