Rosana Gandini, USP, bolsista doutorado CAPES
Orientação: Dilce de Fátima Rossetti
Objetivo: O objetivo principal deste projeto de doutorado é reconstituir a história de variação do nível do mar relativo durante preservada em estratos neógenos e quaternários tardios da Bacia Paraíba, analisando sua vinculação com fatores eustáticos e tectônicos.
Doutoranda em Geociências pelo IGc- USP (Instituto de Geociências). Bióloga, especialista em Icnologia (estudo de vestígios, pistas, indícios, os icnofosseis ou traços fosseis) aplicada à Geologia Sedimentar. Desenvolve seu projeto de doutorado, vinculado ao Projeto FAPESP-INPE, na área de Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia Paraíba, com foco em Icnologia e Sedimentologia aplicados à reconstituição paleoambiental de depósitos Neógenos e Quaternários.
Atuou em projetos de pesquisa do Grupo Ichnos (PPGeo-Unisinos) na Bacia do Paraná, aplicando a ferramenta icnológica à: (i) estudos de potencialidade da icnologia para detecção de rochas geradoras e armazenadoras de hidrocarbonetos, em depósitos das Formações Rio Bonito e Palermo do RS (Permiano), em afloramentos e testemunhos de sondagem, com o intuito de refinar a interpretação de fácies e processos deposicionais em sistemas transicionais e marinhos rasos, a partir da caracterização de assinaturas icnológicas; (ii) interpretação paleoambiental de depósitos glacigênicos permocarboníferos do Grupo Itararé (em SC e RS), aliada a estudos palinológicos; (iii) interpretação paleoambiental de depósitos Triássicos do Grupo Santa Maria, do RS.
Atuou na área ambiental, fazendo parte de projetos de mediação de conflitos ambientais entre Petrobras-ONGs ambientalistas-Unisantos-comunidade, no litoral norte paulista.
Foi professora dos cursos tecnológicos de Gestão Ambiental e Petróleo e Gás, na UNIBR - Faculdades Integradas, de São Sebastião e Caraguatatuba (SP).
É bolsista CAPES/PROEX pelo IGc-USP, e foi bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (BEX 18881/12-2), tendo publicado 4 artigos em periódicos científicos e capítulo de livro, e 22 comunicações em encontros científicos.